Condado de Ford, Mississipi dos anos 70, Willie Traynor, um jornalista de 23 anos, se muda para Clanton e compra o The Ford County Times por 50 mil dólares emprestados por sua avó Bee Bee
O jornal semanal com seus consagrados e bem escritos obituários ganha nas mãos de Willie um novo foco. Willie escreve sobre o cotidiano da cidade.
Quando a jovem viúva Rhonda Kesselaw é assassinada na presença de seus dois filhos Michael de 5 anos e Teresa de 3 anos, a cidade fica paralisada pela brutalidade e o jornal cresce em tiragem.
O The Ford County Times acompanha e informa cada passo da investigação. Quando Danny Padgitt é preso pelo assassinato, a cidade se divide entre o terror e a indignação. Fosse roubo, suborno, prostituição ou assassinato, nunca no Condado de Ford um Padgitt fora levado ao tribunal e agora Danny estava entre a prisão perpétua e a pena de morte. O julgamento é tenso, cheio de artimanhas, mentiras. A condenação vem junto com a ameaça de vingança contra os jurados.
Paralelo a essa tragédia, Willie faz amizade com a família Ruffin, moradores de Lownton, o bairro conhecido por ser habitado pelos negros da cidade e aonde a realidade da segregação racial era nítida. Callie e Esau Ruffin criaram oito filhos, sendo que 7 tinham PhD (algo extraordinário). Os Ruffins se tornam uma família para o Willie.
O livro é narrado por Willie e há momentos divertidos, solitários e tensos. A história vai se construindo e vamos ficando com o desejo de saber mais sobre as lutas diárias dos moradores... muito bom.
Outras resenhas, de livros que eu li de John Grisham, por ordem de publicação do autor:
Tempo de Matar (1989)
Tempo de Matar (1989)
A Firma (1991)
O Dossiê Pelicano (1992)
O Cliente (1993)
A Camara de Gás (1994)
O Sócio (1997)
O Advogado (1998)
O Testamento (1999)
A Confraria (2000)
A Casa Pintada (2001)
Esquecer o Natal (2001)
A Intimação (2002)
O Rei das Fraudes (2003)
Nas Arquibancadas (2003)